Jahú 2: a aeronave dos mares

O veleiro Jahú 2, mais um representante da Bahia, costuma andar bem na Regata Internacional Recife Fernando de Noronha.  Será a sétima participação do barco, um Manelis 40, na Refeno. E a expectativa é de novo brigar por um lugar no pódio. O Jahú 2 já foi duas vezes o 2° barco geral a chegar à Ilha – em 2016 e no passado, quando só cruzou o Mirante do Boldró depois do Fita Azul Aventureiro 4.

 “O Jahú 2 faz parte do seleto grupo de apenas oito veleiros que fizeram as 300 milhas náuticas (560 km) em menos de 25 horas”, destacou o comandante Luís Moriel. Esse resultado foi em 2016, quando o barco completou o percurso em 24h52min13, perdendo apenas para o Camiranga.


 O capitão Moriel acumula 21 participações na Maior Regata Oceânica da América Latina. No entanto, por compromissos profissionais em outros mares, quem deve assumir o comando da  "aeronave dos mares" é o seu filho, Pedro Roque. Será sua sexta participação na regata e a segunda no Jahú 2. A embarcação está com vagas de charter, para quem quiser viver a experiência de fazer a travessia até o arquipélago. A partida da 34ª edição da Refeno está marcada para o dia 23 de setembro, do Marco Zero do Recife.

HISTÓRIA

O nome Jahú vem de uma homenagem ao primeiro avião das Américas a atravessar o Atlântico, na verdade um hidroavião. “Todo navegador, e naquela época os aviadores/exploradores, carregam o ‘sonho de travessia do Atlântico’. O feito se deu em 1927, e teve uma de suas escalas na Ilha de Fernando de Noronha”, explicou o comandante Moriel.  

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