Lars Grael demonstra satisfação em participar mais uma vez da Refeno

“Hoje, acho que é a principal regata oceânica do Brasil.” Foi com essa frase que Lars Grael resumiu a importância da Regata Internacional Recife – Fernando de Noronha, que neste ano chega a sua 29ª edição. O velejador recebeu a imprensa nesta sexta-feira (29) e contou mais detalhes de como será essa sua 4ª participação na Refeno.

Grael estará a bordo do barco Moreneh, do modelo Jenneau 57, com 17 metros. A embarcação vem do Rio de Janeiro e entrará na disputa do título na classe Aberta. Além dele, o barco contará com mais oito tripulantes: Flávio de Andrade (comandante), Henrique Duarte Haddad, Henrique Pellicano, José Lima, Maria Isabel Andrade, Mario Trindade, Pedro Luiz Caldas e Renata Pellicano Grael.

“A Refeno ganhou uma reputação muito importante. A Regata Santos-Rio é a mais tradicional da vela oceânica brasileira, mas é uma regata costeira. A Refeno, não. Você vai de Recife até Noronha em um percurso maior. Outro diferencial é você chegar ao paraíso. Nada contra o Rio de Janeiro, que é uma cidade especial, mas Fernando de Noronha é um pedacinho do paraíso”, brincou o famoso velejador.

O iatista estreou na Refeno em 1999, quando bateu o recorde da disputa e ficou com o Troféu Fita Azul velejando na embarcação Bahia, um trimarã. Em 2013, presente no barco Zing 2, foi primeiro lugar no tempo real e terceiro da classe ORC. Em 2014, o velejador voltou à competição e foi campeão geral da classe RGS com o barco Tangará II.

“É uma regata que começou apenas aqui no Cabanga, mas que depois passou a atrair barco de fora. Na minha primeira Refeno, quando estabelecemos o recorde em temo real – que caiu pouco tempo depois -, eu era o timoneiro do barco. Depois passei anos sem competir, aí voltei em 2013 e 2014. Agora participarei em um barco de um amigo, na classe aberta, com muitos amigos a bordo”, explicou.

Lars Grael fez questão de demonstrar a total satisfação por poder estar velejando e competindo na maior regata oceânica do Brasil por mais um ano. “Velejo por paixão e o tempo todo estou competindo, quase sempre na classe Star, mas a vela oceânica ta sempre perto, e quando dá, coloco na agenda. Em termos de custo-benefício, de prazer, a Refeno é imbatível”, complementou o velejador.

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