Diario de Pernambuco conquista Classe Imprensa da Refeno

O veleiro Mussulo III Angola Cables, de São Paulo, que tinha a bordo o jornalista Alexandre Barbosa, do Diario de Pernambuco, conquistou a classe Imprensa da 27ª Edição da Regata Recife Fernando de Noronha. O segundo lugar ficou com a embarcação Vo Rai, de Salvador/BA, que tinha como tripulante o marinheiro de primeira viagem Geison Macêdo, da Folha de Pernambuco. O terceiro lugar ficou com a embarcação Ciranda, que levava o jornalista do Jornal do Commercio, Leonardo Vasconcelos, quebrou o mastro e precisou ligar o motor para chegar à Ilha.


Este ano, o Cabanga Iate Clube de Pernambuco criou a classe Imprensa e levou três jornalistas a bordo para vivenciar a experiência de realizar uma travessia entre Recife e Fernando de Noronha, um total de 290 milhas náuticas, o equivalente a 545 quilômetros.

“Sem dúvida nenhuma o objetivo do Cabanga foi proporcionar para todos os jornalistas a bordo uma experiência profissional muito rica. Eles vivenciaram na pele como fazer essa travessia, as estratégias utilizadas, as manobras e as dificuldades. Não tenho dúvidas que esses momentos vivenciados no mar ficarão gravados na memória de todos”, comentou Sérgio Avellar, Diretor de Vela Oceânica do Cabanga e comandante da embarcação Ciranda.

Entre as três embarcações sorteadas, a Mussulo III Angola Cables levou a melhor e conseguiu realizar a travessia em 31h15min02. De quebra, a embarcação ainda ganhou o troféu na classe RGS. “Foi uma experiência muito interessante. Sem dúvida nenhuma uma das maiores aventuras da minha vida”, comentou Alexandre Barbosa, que praticamente não se alimentou durante todo o trajeto.

Segundo colocado, Geison Macêdo (FP) também aprovou a iniciativa. “Não sei se iria novamente, mas com toda certeza valeu muito a experiência”, disse o jornalista da Folha de Pernambuco. O desafio de Leonardo Vasconcelos, do Jornal do Commercio, foi bastante árduo. “Estava numa embarcação que tinha mulheres e crianças. Faltando menos de 80 milhas para chegarmos à Ilha o mastro quebrou. Com ajuda de outra embarcação e experiência da nossa tripulação conseguimos chegar em Noronha”, concluiu Vasconcelos.

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